08/11/2011

Quem é Quem .

Conrad Murray, réu. Nasceu em 1953 e concluiu o curso de medicina em 1989, no Meharry Medical College em Nashville. Conheceu Michael Jackson em Las Vegas, em 2006, quando tratou de um dos filhos do cantor. De acordo com informações divulgadas durante o julgamento, o contrato de Murray previa salário de US$ 150 mil por mês para prestar cuidados "gerais e emergenciais" a Jackson. Além disso, Murray teria direito a passagens de primeira classe de Londres para Los Angeles, cidade onde vivia o cantor, e também uma casa em Londres.

Michael Pastor, juiz do caso. Permitiu a transmissão do julgamento e negou pedido da promotoria para "sequestrar" o júri. Ele é um dos dez juízes do Superior Tribunal de Los Angeles capazes de cuidar de casos complexos e de longa duração. Julgou os casos da ginasta Shawn Johnson, vítima de perseguição e roubo; do ator Jason Priestley, acusado de dirigir sob influência de bebida, e da atriz Cameron Diaz, vítima de falsificação.

Ed Chernoff, advogado de defesa. Líder da equipe que defende o Dr. Murray, está com o médico desde a prisão dele. O time de Chernoff se completa com Nareg Gourjian e J. Michael Flanagan. Sustentou que o médico não é culpado pela morte de Michael Jackson. Segundo ele, o cantor tomou, por conta própria e sem o conhecimento do médico, 8,2 mg de Lorazepam, além do Propofol, o que teria criado uma "tempestade" em si mesmo

David Walgren, promotor. É assistido pela promotora Deborah Brazil. Nas declarações iniciais, no primeiro dia do julgamento, ele sustentou que Michael Jackson morreu por negligência, falta de preparo e conduta médica inapropriada durante o tempo em que o Dr. Murray cuidou do cantor. Em 2009, ele escreveu o argumento contra a tentativa do diretor Roman Polanski de anular o caso de abuso sexual de 1977 que ainda pesava sobre ele.

Deborah Brazil, faz parte da promotoria de Los Angeles. Ela se formou em 1996 pela Southwestern School of Law. Assim que se formou, começou a trabalhar como assistente da promotoria distrital de Los Angeles. Foi transferida para a unidade de violência doméstica onde trabalhou por três anos. Mudou-se para a área de crime organizado, onde ficou por outros três anos. Finalmente foi para a área de casos complexos, onde trabalha atualmente.

Kenneth Ortega, amigo de Michael Jackson e coreógrafo da turnê "This Is It". Em depoimento à promotoria, Ortega relatou suas impressões sobre seus últimos dias com Jackson. "Meu amigo não estava bem, tinha algo de errado [com ele] que me incomodou profundamente", afirmou sobre um encontro que teve com o cantor em 19 de junho. "Ele chegou para o ensaio com calafrios, perdido... um pouco incoerente. Nós conversamos, mas eu senti que ele não estava bem".

Paul Gongaware, co-CEO da produtora AEG Live, que organizou a turnê "This Is It". O executivo revelou que Murray pediu inicialmente US$ 5 milhões por ano para se tornar médico particular de Jackson, mas que o valor que acabou sendo acertado foi de US$ 150 mil por mês. Ele também confirmou a veracidade de uma planilha de ensaios e shows que mostrava que, após ensaios diários em maio e junho, Michael Jackson teria cerca de 20 dias de folga por mês depois que a temporada de shows começasse, em Londres

Kathy Jorrie, advogada da empresa AEG Live Productions. Foi responsável por elaborar o texto do contrato de serviços do Dr. Conrad Murray. Em depoimento de 28 de setembro, ela disse que o médico particular do cantor solicitou que fosse providenciado um aparelho portátil de ressuscitação cardiorrespiratória para a turnê

Paul White, especialista em Propofol. Foi convocado pela defesa de Murray para testemunhar em favor do médico. Considerado uma das testemunhas-chave da defesa, ele apoia a tese de que Michael Jackson tomou Propofol por conta própria. Durante o julgamento, no entanto, admitiu que Murray não seguiu os padrões de cuidados médicos ao monitorar Michael Jackson.

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