29/09/2011

Anjo de Luz .


É difícil ver anjos, mesmo olhando para imagens dels por muito tempo. Algumas pessoas conseguem vê-los, mesmo sem imagens, e contam histórias muito interessantes. Anjos da guarda, por exemplo, são todos femininos, o que não me surpreendeu quando descobri. Um anjo de nascimento, recrutado das hostes mais jovens, cuida de cada bebê que nasce, enquanto outro anjo, mais velho, porém muito simpático, ajuda os moribundos a deixarem o mundo sem dor ou tristeza.
Podemos orar para os anjos e eles nos ouvirão, mas o melhor modo de chamá-los, me disseram, é rindo. Os anjos atendem à alegria, pois esta é sua essência. Na verdade, quando as mentes estão conturbadas pelo ódio ou a raiva, nenhum anjo pode atendê-las.
Nem todos têm asas _ dizem aqueles que conseguem vê-los _, mas os anjos que as possuem podem abrir as asas douradas e abraçar o mundo. Se pudessem olhar direto para o sol, veriam um belo anjo sentado nele; um anjo mais sereno sorri, olhando-nos da lua.
Os anjos passam a vida _ que dura toda a eternidade _ em volta do trono do Criador, entoando hinos em Seu louvor. Aqueles que têm ouvidos mais aguçados conseguem ouvi-los. As harmonias do coro angelical são muito complexas, dizem, mas seu ritmo é simples.
_ Têm som de marcha _ disse um que ouviu.
Por alguma razão, este é o fato mais interessante que descobri até agora.
Algum tempo depois, fiquei cansado de ouvir falar de anjos que eu não via. Quando uma observadora de anjos me ouviu reclamar, ficou chocada:
_ Não consegue vê-los? _ perguntou. _ Mas há um anjo dentro de você. Todos têm um. Posso vê-lo agora, e pensei que também pudesse ver.
_ Não _ respondi, triste, e perguntei como era. _ Ele se parece comigo?
_ Bem, sim enão….. _ a observadora de anjos respondeu fazendo tom de mistério. _ Tudo depende de como você se vê. Seu anjo é uma faísca do seu coração. É mais ínfimo do que um átomo, mas não é apenas isso. Ao se aproximar, a faísca aumenta. Quanto mais perto, mais ela cresce, até, finalmente, ver o anjo em sua verdadeira forma, numa explosão de luz e, nesse instante, poderá ver a si mesmo também.
Assim, estou o tempo todo à procura do meu anjo. Sento-me silencioso, e medito. Pouco depois, vejo algo.
_ E você, Anjo, segurando uma vela?
Vi um brilho que logo se apagou. Mas foi o bastante para fazer meu coração disparar. Da próxima vez, meu anjo estará segurando uma lanterna, depois uma tocha e, finalmente, acenderá uma fogueira.
Foi o que a observadora de anjos me prometeu e, agora que vi um pouco de sua luz, já sei o suficiente para poder acreditar.

Criança da Inocência .


Sinto falta de seus dias radiantes
Com alegria pulamos em brincadeiras demoradas
Desde que você deixou a cena
As ruas são solitárias, escuras, e más

Criança da inocência, volte para mim agora
Com seu sorriso simples mostre-os como
Este mundo novamente pode responder ao seu olhar
E os batimentos do coração se agitam ao ritmo de sua dança

Criança da inocência, sua elegância, sua beleza
Me chamam agora além da responsabilidade
Venha e voe comigo para longe e acima
Acima das montanhas na terra de amor

Criança da inocência, mensageira da alegria
Você tocou meu coração sem um truque
Minha alma está em chamas com um fogo flagrante
Mudar este mundo é meu desejo mais profundo.

(Michael Jackson)

O Curioso Caso de Michael Jackson .

Esse texto vem de uma pergunta que me faço desde que me apaixonei por… bom, eu não sei dizer ao certo, continue a ler, quem sabe você não tem uma resposta pra mim?
Bom, como ia dizendo… esse texto vem de olhos que choram, de mãos que doem, da alma que grita calada. Não tem nada nele que vocês não tenham visto ou lido, mas é um bom texto.
Esse texto fala de um amor. Do meu amor. Ou devo dizer “nosso amor”?
“Oh, mas por que nosso, você não vai falar de Michael Jackson?” SIM, VOU, é isso. E é exatamente isso que quero, quero dizer do meu amor apenas, um amor que nunca se revelou. Um texto oculto sobre algo oculto.
Estive me perguntando “o que é Michael Jackson?”, busquei outras respostas, respostas de outras amantes desse mesmo homem e elas foram a mesma: “Eu não sei”
Por esses dias eu parei, pensando “Como ‘não sei’?” e, acho que enfim descobri.
Michael nos amou. Sim, não é incrível? Ele nos amou como jamais amou alguém ou alguma coisa. Ele nos amou tão pura e verdadeiramente que se entregou de corpo e alma a cada vez que nos encontramos. Num mesmo lugar, numa mesma energia era amor de pai pra filho, de irmão, era amor de amigo… era paixão, paixão que de tão intensa até dói. E doía. E doeu.
Michael Jackson “O Ser mitológico“, como disse Tony Bellotto (numa crônica maravilhosa, diga-se de passagem), Michael Jackson, o rei do pop ou apenas… Michael, o rapaz de estatura média, negro, americano, mas ninguém se lembra dele, desse Michael tão comum.
Bom, minha pergunta inicial foi “o que é Michael Jackson?” e ela tende a mudar um pouco agora. Ela será “por que amamos tanto, o que não conhecemos?”. Essa é simples! Ou nem tanto… Michael é um dos homens mais misteriosos que já conheci (ou não conheci, entenda assim) e isso me fascina isso me deixa instigada, me deixa confusa, me deixa excitada, de certa forma. E dessa mesma forma, eu o amo porque não o conheço, porque não o descubro nunca por inteiro. MICHAEL ERA COMPLETO DE MAIS COMPLEXO DE MAIS pra meros humanos como nós.

Essa é minha resposta final: O mistério dos olhos castanho-negros,dos cabelos encaracolados ou lisos e compridos, do corpo que dança sem direção, dos pés endiabrados, das grandes mãos, dos lábios vermelhos, do sangue que supostamente se derrama quando se corta a pele alva, do nobre coração… do inexplicável… o mistério que ronda “Michael Jackson” vai continuar sempre, a ser um mistério para a humanidade.


Fonte : http://mjjking.wordpress.com/


28/09/2011

Começa o segundo dia do julgamento sobre a morte de Michael Jackson


FONTE: REVISTA QUEM
Começa o segundo dia do julgamento sobre a morte de Michael Jackson
Julgamento do médico Conrad Murray continua nesta quarta-feira (28). Acompanhe em tempo real
QUEM ONLINE; FOTOS GETTY IMAGES E AP

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Dr. Conrad Murray no segundo dia de julgamento

O segundo dia de julgamento sobre a morte do cantor Michael Jackson começou às 12h45 desta quarta-feira (28), no Tribunal de Los Angeles, Califórnia.

A Corte Superior de Los Angeles iniciou na quinta-feira (27) os trabalhos para decidir se o médico Conrad Murray é culpado ou inocente no caso. Ele é acusado de homício culposo - sem intenção de matar - e pode pegar até 4 anos de prisão. Se considerado culpado, Dr. Murray perderá a licença médica, atualmente suspensa.

Após sete horas, a primeira sessão foi marcada por três momentos impressionantes apresentados pelo promotor David Walgren; primeiro, uma imagem de Michael Jackson morto. Em seguida, a gravação de uma conversa entre o cantor e Conrad Murray, no qual era possível notar que Michael Jackson estava completamente dopado de medicamentos. As imagens com a grande quantidade de remédios na casa do músico também tiveram grande destaque nos jornais do mundo inteiro.

A promotoria defendeu a tese de que Conrad Murray foi negligente ao administrar altas doses de propofol. A defesa afirma que Michael Jackson teria aplicado a dose letal sozinho, e que ele mesmo provocou sua própria morte.

Segunda sessão: depoimento das testemunhas

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Paul Gongaware finaliza seu depoimento iniciado no primeiro do julgamento sobre a morte de Michael Jackson
12h45 O julgamento desta quarta-feira (28) começou com o depoimento de Paul Gongaware, CEO (diretor executivo) da turnê "This is It". Ná primeira sessão, Paul afirmou que Michael estava obcecado com a turnê e que foi ele o responsável por contratar Conrad como médico particular do cantor.

Em testemunho, o diretor executivo afirmou que Michael lhe pediu para contratar Dr. Munray, mas o médico estava pedindo 5 milhões de dólares para acompanhar o músico na trunê. Paul concordou com a promotoria que o pedido foi "ridículo".

Questionado porque Michael precisava de tantos cuidados médicos, Paul usou uma frase do próprio cantor para explicar. ”Ele me disse 'meu corpo é uma máquina. Temos que tomar conta desta máquina'".

Para a advogada de defesa, Paul disse que Dr. Murray estava à procura de drogas para Michael Jackson, e notou que o músico insultava o médico.
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Kathy Jorrie, advogada responsável por redigir o contrato entre Michael, AEG e o Dr. Conrad Murray
13h15 A advogada da AEG, empresa resposnsável pela trunê "This is it", Kathy Jorrie, depõe.

Kathy foi a responsávelpor redigir o contrato entre a AEG, Michael Jackson e Conrad Murray.

Kathy afirmou que questionou Dr. Murray, quando o médico solicitou no contrato um desfibrilador - equipemento eletrônico usado para recuperar os batimentos cardíacos. "Quis me certificar que Michael Jackson estava saudável e capaz de se apresentar, por isso o questionei".

Como resposta, Conrad Murray afirmou que a máquina seria apenas para emergências. "Ele me garantiu que Michael estava perfeitamente saudável e em ótimas condições, mas que não queria correr o risco de não ter a máquina caso aguma emergência acontecesse. Ele queria a máquina para emergências."

Jorrie revelou que conversou com Conrad no dia 24 de junho, um dia antes da morte do cantor. Na conversa, Murray afirmou que a saúde de Michael Jackson estava perfeita. Segundo a advogada, o contrato feito entre o médico e Michael não foi assinado por todas as partes e ele nunca recebeu pagamento por meio da AEG.

13:55 Jorrie diz que perguntou para Dr. Murray quais aparatos Michael precisaria durante a turnê, e o médico pediu uma enfermeira. Questionado porque, ele respondeu que seria bom ter alguém para dar assistência a ele a qualquer hora do dia, caso o cantor se sentisse indisposto ou cansado. A advogada acredita que Conrad prestava serviços para Michael apenas durante o dia.

14:05 O juíz pede uma pausa de 15 minutos após o término do testemunho de Jorrie 
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Michael Amir Williams, assistente pessoal de Michael Jackson, é a terceira pessoa a depôr no segundo dia
14h20 O assistente pessoal de Michael Jackson, Michael Amir Williams, depõe.

O assistente afirma que apenas Michael, Prince, Paris e Blanket viviam na mansão do cantor. De acordo com Amir, ninguém, além dos filhos de MJ, tinha permissão de suir ao segundo andar da casa.

Amir contou sobre o dia 24 de junho de 2009, quando encontrou Michael jackson logo após os ensaios para a turnê "This is it". "Ele estava muito bem e disse que o ensaio tinha sido incrível".

No 25 de junho de 2009, dia da morte de Michael Jackson, Amir recebeu uma mensagem às 12h13 da tarde de Dr. Murray, que estava em pânico. "Me ligue imediatamente", disse o médico. Quando retornou, Murray afirmou que MJ tinha tido uma "reação horrível" e pediu para Amir trazer alguém imediatamente para a mansão.

OUÇA O RECADO DE DR. MURRAY PARA AMIR AQUI

Em seguida, Amir ligou proecupado para Alberto Alvarez ( ex-segurança particular). Durante a conversa, Amir notou que Murray discutiu com o segurança. Assim que chegou na mansão, o assistente viu Michael Jackson morto, sendo carregado em uma maca. "Murray estava frenético".  Ele disse que o médico ainda pediu para ir até sua casa buscar algumas coisas que Michael não queria que fossem públicas. Ele e o segurança, Faheem Muhammad, decidiram que não deixariam Murray sair dali. Além disso Amir revelou que era normal ter balões de oxigênio na casa do cantor.

17:30 Após uma pausa o julgamento volta com Amir. Ele disse que em momento algum Dr. Conrad Murray pediu para que ele ligasse para a emergência. "Ele me ligou e disse que Michael havia tido uma reação ruim aos remédios e pediu para eu ir até lá. Se ele tivesse me pedido para chamar a emergência, eu teria feito".

17:45 Amir disse tinha visto Michael falar mais lento após uma consulta com o Dr. Klein, que seria o médico responsável por viciá-lo em Demerol.
Faheem Muhammad foi a quarta testemunha a depôr
18:05 O segurança de Michael Jackson, Faheem Muhammad, é a quarta pessoa a depor. Ele diz que trabalhou para o cantor durante 10 meses e suas responsabilidades eram cuidar da casa e dos filhos dele. O segurança também fazia algumas saídas com Michael. Farrid conta que conheceu Dr Conrad na casa de Michael mas não se lembra das circunstâncias.

Ele também revelou que haviam tanques de oxigênio perto do trailer da segurança e que já viu o próprio médico do cantor trazendo para a casa. Assim como as outras testemunhas Farrid diz que Michael estava muito bem no dia 24 de junho, um dia antes de sua morte.

18:15 Faheem diz que no dia 24 de junho foi até a casa de Michael por volta das 23:45, checou se estava tudo certo e foi embora. No dia 25 ele estava indo ao banco quando recebeu uma ligação de Amir dizendo que Michael havia tido uma reação a um remédio. Ele então pediu ao Derrick Cleeveland, segurança de plantão, que fosse checar o que aconteceu e rapidamente foi ao local.
Quarto onde encontraram Michael Jackson. De acordo com relatos ele estava no chão ao lado da cama

Ele subiu no segundo andar da casa e encontrou Albert Alvarez de um lado da sala. Do outro foi possível ver Michael no chão e Dr Conrad perto dele. Faheem diz que o médico parecia estar usando o desfribilador.

Foi então que ele percebeu que os filhos de Michael, Paris e Prince Michael II também estavam no quarto. A menina chorava no chão e o menino estava chocado, tentando segurar a emoção. Ele pegou os dois e as babás e os levou para outro lugar até que entendesse o que havia acontecido. Faheem diz que nesse momento o Dr Conrad pediu ajuda para usar o aparelho desfribilador e Alvarez o ajudou.
AP
Os irmãos de Michael, Randy e Janet Jackson, chegam para assistir o segundo dia de julgamento

27/09/2011



- I Love Yoou Michael Jackson



- I Love Yoou Michael Jackson

Transcrição do Trecho Exibido Pela Promotoria Durante a Introdução.


Trata-se de Michael Jackson falando enquanto sedado. A gravação foi obtida do celular de Conrad Murray:

"Seremos fenomenais. Quando as pessoas sairem do show, do meu show, quero que elas digam: nunca vi nada parecido em minha vida. É isso ai! É isso ai! É incrível! Ele é o maior do mundo . Eu vou pegar esse dinheiro e dedicar às obras com crianças. Construirei um hospital para as crianças, o Hospital Michael Jackson para as crianças."

Acompanhe o julgamento sobre a morte de Michael Jackson em tempo real



FONTE : SITE REVISTA QUEM

Corte de Los Angeles iniciou a primeira sessão do julgamento do médico Conrad Murray pela morte do Rei do Pop
Acompanhe o julgamento sobre a morte de Michael Jackson

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AP
 Corte mostra foto de Michael Jackson morto, tirada em 25 de junho de 2009

AP
"Murray tirou seu dinheiro e depois sua vida", diz fã de Michael Jackson em frente ao Tribunal de Los Angeles
A Corte Superior de Los Angeles iniciou nesta terça-feira (27) a primeira sessão do julgamento do médico Conrad Murray pela morte do cantor Michael Jackson, falecido aos 50 anos de idade em junho de 2009 por overdose de remédios.

A sessão tem alegações de acusação e defesa, além de declarações das testemunhas. Ao todo, o julgamento poderá durar cinco semanas e terá um júri constituído de 12 pessoas.

Os depoimentos mais esperados são os dos filhos mais velhos de Michael Jackson, Paris e Prince Michael Jr..

Fontes do site "TMZ" afirmam que o menino de 14 anos está nervoso e não gostaria de depor, porém, fará de tudo para ajudar a encerrar o caso com justiça. Em nota publicada nesta terça-feira (27) no site "TMZ", fontes afirmam queKatherine Jackson, mãe de Michael Jackson e tutora das crianças, não aprovou que os netos participassem do julgamento, mas Paris e Prince insistiram em relatar tudo o que viram no dia 25 de junho.

Conrad Murray, 58 anos, era o médico particular do músico e foi acusado pela Promotoria de homicídio culposo - aquele que não há a intenção de matar - e pode receber uma pena de até 4 anos de prisão.

Em audiência preliminar realizada mo mês de janeiro, Murray se declarou inocente. Entre as testemunhas estarão o coreógrafo Kenny Ortega, responsável pela turnê "This is it" e o funcionário da AEG, empresa responsável pelas apresentações do rei do pop, Paul Gongaware.


AP
Protesto em frente ao Tribunal de Los Angeles na manhã desta terça-feira (27): "Justiça para a família Jackson"

Acompanhe o julgamento em tempo real
11h30 Uma hora antes do início do julgamento, a imprensa internacional já estava posicionada no local para registrar a chegada de Conrad Murray e da família de Michael Jackson ao Tribunal de Los Angeles. Protestos em frente ao local também marcaram a manhã desta terça-feira (27). Fãs do cantor se juntaram com cartazes e camisetas estilizadas para protestar contra Murray.
Reprodução/TMZ
O médico Conrad Murray chega acompanhado para o julgamento
12h10 Conrad Murray chega acompanhado para o julgamento sobre a morte do cantor Michael Jackson.
12h19 Os irmãos, Jermaine e LaToya, o pai de Michael Jackson, Joe Jackson e a mãe, Katherine Jackson, chegam ao Tribunal de Los Angeles. Os protestos em frente ao local continuam. O público grita "Justiça! Michael!".

12h24 Randy e Janet Jackson chegam juntos para o julgamento.

12h37 Os fãs do cantor rezam. "Eles mataram Michael, mas nunca consiguirão tirá-lo de nossas vidas. Ele deu todo seu dinheiro e todos os recursos que podia e lutou por todos aqueles que precisavam de ajuda. Uma morte como esta não é justa." Em seguida, o público começou a cantar o sucesso "Human Nature".
Promotoria: "Médico negligente"
Reprodução
Imagem de Michael Jackson no dia 25 de junho de 2009, divulgada pela Promotoria
13h16 O promotor David Walgren inicia seu discurso sobre o caso. "Michael Jackson colocou sua vida nas mãos de Conrad. As evidências vão mostrar que Michael Jackson confiou sua vida nas habilidades deste médico. Essa confiança errada custou sua vida."

"No dia 25 de junho 2009, Michael Jackson foi pronunciado morto. Ele morreu sozinho em sua cama, no segundo andar de sua mansão. No local estavam apenas Murray e os três filhos de Michael Jackson, além de sua equipe diária."

"Conrad Murray agiu errado repetidas vezes, e repetidas vezes negou o tratamento devido para Michael Jackson, e foram estes erros que levaram à morte de Michael Jackson no dia 25 de junho 2009."

David Wagren afirma que Conrad Murray teria pedido a quantia de 5 milhões de dólares para acompanhar Michael Jackson na turnê "This is It", e o cantor ofereceu a quantia de 150 mil dólares por mês.

Reprodução
Documento com a gravação da conversa de Michael Jackson e Conrad Murray no dia 10 de maio de 2009
13h39 A Promotoria apresenta uma gravação retirada do iPhone de Conrad Morray, no qual é possível ouvir claramente uma conversa entre o médico e Michael Jackson.

Na gravação, é possível notar que Michael Jackson está sob o efeito de medicamentos. A gravação foi feita no dia 10 de maio de 2009 às 9h05 da manhã.

De acordo com a Promotoria, a gravação comprova que Conrad Murray tinha perfeita consciência do tratamento equivocado que estava disponibilizando a Michael Jackson. "Michal Jackson morreu por causa deste tratamento equivocado", disse o advogado.

Gravação: "Nós precisamos ser fenomenais. Quando as pessoas deixam o meu show, quero que digam, 'nunca vi algo como isso em toda a minha vida. Vai. Vai. Nunca vi nada como isso em toda a minha vida. É incrível. Ele é o melhor artista do mundo'", disse Michael Jackson.

14h O promotor David Walgren apresenta imagens dos medicamentos - principalmente Propofol -, encontrados pelo ex-segurança de Michael, Alberto Alvarez. Gravações mostram Michael Jackson pedindo medicamentos para Murray. "Terei que cancelar meus compromissos de amanhã. Se eu não conseguir dormir bem, você sabe como eu fico. Não consigo funcionar se não durmo direito", disse Michael Jackson.

14h23 David Walgren diz que o Dr. Conrad Murray foi negligente ao administrar altas doses de propofol ao cantor, um remédio usado como sedativo e não para colocar pessoas para dormir. "Eles eram amigos. Não pode existir amizade entre médico e paciente. Isso não é apropriado. Michael pagava US$ 150 mil por mês a ele. Mesmo assim eles eram amigos". No discurso do promotor, ele ainda afirma que Conrad Murray omitiu aos paramédicos que administrou a substância no cantor. "Isso é absolutamente antiético."

"Conrad Murray agiu com absurda negligência. Essa negligência causou a morte de Michael Jackson. Nós tivemos oportunidade de provar o que aconteceu com evidências. Com interesse em seu salário mensal, Conrad Murray pensou no dinheiro e esqueceu suas éticas médicas. Ele abandonou, literalmente, Michael Jackson no dia 25 de junho. Ele deixou esse homem frágil abandonado com remédios à sua disposição, como Valium, Lorazepam, Diazepam. Isso não é uma atitude decente com um ser humano".

14h32 O julgamento entra em intervalo

Defesa: "Michael Jackson provocou sua própria morte"
Editora Globo
Conrad Murray
15h Julgamento recomeça com depoimento da Defesa. O advogado Ed Chenoff fala sobre a pressão sofrida por Michael Jackson com o retorno aos palcos. "A verdade é que Michael não estava pronto. Não importa o quanto ele tivesse ensaiado. Michael não estava pronto. Ele tinha dúvidas do sucesso da turnê. Era o momento dele, como o próprio nome da turnê dizia ['This is it']. Mas os convites venderam rapidamente, e era apenas uma pré-venda. Nem Michael acreditou. E nessa história, Murray estava ajudando seu paciente, como sempre fez com todos os seus pacientes."

15h21 "Michael Jackson não tinha insônia, que é um problema médico. Ele não tinha problemas para dormir. MJ tinha uma inabilidade para dormir provocada por seu vício por Demerol ( similar à morfina). E isso vocês verão com as provas que apresentaremos neste julgamento", disse. "Michael disse para Conrad Murray que ele tinha uma inabilidade para dormir, e que só conseguia dormir com a ajuda de propofol", afirmou o advogado de defesa, reforçando que Munray conheceu Michael Jackson em 2006.

15h29 "Por dois meses, Conrad Murray providenciou propofol para Michael Jackson. E por estes dois meses, MJ viveu sua vida como sempre. O que nossas provas irão mostrar é que Michael Jackson não morreu por ter tomado propofol por dois meses, mas sim porque Conrad Murray parou de dar o medicamento para ele. Ele sempre disse para Michael, 'você não pode tomar este medicamento. Podemos trabalhar em uma forma que você consiga dormir de forma natural, sem a ajuda de sedativos'".

15h32 "Em 22 de junho, Michael Jackson concordou em parar de tomar propofol. Neste dia, Murray deu metade do medicamento que Michael estava acostumado, e Michael conseguiu dormir muito bem. No outro dia, o Dr.Murray não deu nada de propofol para Michael. Foi a primeira noite em dois meses que ele dormiu sem o medicamento. No dia em que ele morreu, o plano era não dar propofol, mas sim outro medicamento mais leve. Às 22 horas Dr.Murray se recusou a dar propofol para seu paciente, que implorou pelo medicamento."

15h40 "Michael Jackson era viciado em Demerol (similar à morfina). E um dos efeitos dessa substância é a perda de sono." Palavras de Michael Jackson: "Eu não consigo dormir. Se eu não consigo dormir, não consigo ensaiar para meus shows. E se eu falhar, vou decepcionar meus fãs. Eu preciso tomar propofol."

16h A Corte decide fazer mais 1h30 de pausa

Defesa retoma
 
17h30 Corte retoma trabalho

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O advogado Ed Chernoff explana em defesa do médico
17h40 O advogado Ed Chernoff acredita ser improvável que a dosagem de proposol passada por Dr. Murray tenha sido responsável pela morte de Michael Jackson. A defesa afirma que foram receitados 25 mg do remédio, enquando a acusação rebate, dizendo que foram mais de 100 mg.  Segundo a defesa, as precauções que o médico tomou para que Michael se automedicasse não foram suficientes. "As drogas que Michael tomou na noite de sua morte foram as mesmas receitadas pelo médico, mas ele não foi o responsável. Conrad não é um homem perfeito. Mas, neste crime, acreditamos que ele não seja o responsável", defendeu.
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Kenny Ortega, diretor e coreógrafo amigo de Michael
17h52 Começa depoimento do diretor e coreógrafo de Michael, Kenny Ortega, que produziu o show-documentário "This is It". Ele começou o depoimento, falando de sua amizade com o Rei do Pop, que começou nos anos 80, na preparação da turnê "Dangerous". Prosseguiu, falando da conversa que teve com Michael sobre a produção da turnê que marcaria a volta. "Ele estava ansioso: 'quero que faça parte disso comigo'", disse Michael à época. Ele também afirma que começou a trabalhar na turnê em abril de 2009 como co-criador e diretor assistente.
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Depoimento segue sobre como seria a turnê "This is It"
18h07 Kenny seguiu o depoimento, detalhando a agenda dos encontros e ensaios que Michael estava fazendo, antes de começar a turnê que nunca estreou. O diretor afirmou que os encontros duravam de cinco a sete horas por dia, mas nenhuma delas era totalmente dedicada a ensaios. "Havia decisões importantes a tomar, como a parte administrativa e, obviamente, treinamento das coreografias", frisou, afirmando que Michael era sempre o responsável pela palavra final.

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David Walgren, promotor do caso Michael
18h13 O diretor de Michael disse que, em abril ou maio de 2009, ele e o médico (Dr. Conrad Murray) foram apresentados em uma reunião na casa do cantor. "Este é médico pessoal", disse o cantor no encontro. Depois, entre os dias 18 ou 19 de junho, o diretor e amigo de Michael demonstrou preocupação após um outro encontro com Michael. "Ele não estava bem, aparentemente tremendo, cansado e perdido", disse. Foi, então, quando o diretor comprou comida, sentou e conversou. "Pedi para que ele fosse comigo ver os ensaios. E ele ficou por lá cerca de 1h15 e sugeri que ele fosse embora". O coreógrafo ainda disse mandou e-mails demonstrando preocupação sobre a saúde de Michael a Randy Phillips, da seguradora do show . "Há muitos seguranças lá fora, mas ninguém que sirva um chá quente a Michael (...) Ele quase estava implorando pela minha atenção".
18h37 O diretor informou que o médico pessoal de Michael estava criando uma agenda diária e ajudando o cantor a fazer os ensaios. Dias antes à sua morte, Michael estava triste porque o diretor não o deixou ensaiar. E Conrad Murray rebateu, dizendo que Kenny deveria parar de bancar o médico e o psicólogo de Michael. Que ele fosse apenas o diretor da turnê. No mesmo dia, Michael disse que ele era capaz de fazer as coisas, para que Kenny acreditasse nele, que ele sabia da preocupação com sua saúde, e comentou: "Estou bem, confie em mim", seguindo com um abraço. Depois do episódio, o astro começou a apresentar melhoras. No entando, em 25 de junho, o diretor recebeu uma ligação, falando que uma ambulância tinha levado Michael ao hospital e que ele estava mal. Depois, recebeu uma ligação de Paul Gongaware, que disse: "nós o perdemos". "Reuni a equipe, nos juntamos em círculo lá no estádio onde ocorriam os ensaios e disse à equipe que Michael tinha morrido", finalizou a primeira parte do depoimento.
18h45 Pausa para o café de 15 minutos

19:05 Um vídeo de Michael Jackson durante o último ensaio de sua turnê, em 24 de junho é mostrado na corte. O cantor interpretava a canção "Earth Song".

19:10 A defesa começa a interrogar Kenny Ortega, que afirma a Ed Chernoff achar que Michael Jackson estava abusando das drogas dias antes de sua morte. Ele também afirmou que pouco antes do dia 19 de junho o cantor sumiu por cerca de uma semana.

19:35 Acaba o interrogatório de Kenny Ortega

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Paul Gongaware, CEO da turnê "This is it"
19:40 A segunda testemunha é chamada para ser interrogada. Paul Gongaware era o CEO (diretor executivo) da turnê "This is it"

19:45 Paul diz para a promotoria que já havia trabalhando com Michael em 1993, na turnê "Dangerous tour" e em 1997 "History Tour". O produtor disse que o cantor estava muito envolvido e animado com a nova turnê que estavam planejando.

19:50 O CEO deu detalhes das vendas dos ingressos para a turn~e e afirmou que Michael estava obcecado em bater o recorde de Prince, que havia feito 21 shows na O2 Arena. Assim que os ingressos para os primeiros shows se esgotaram, Michael quis abrir mais 10 apresentações. Paul disse que mesmo após vender bilhetes para 50 shows haviam ainda 250 mil pessoas querendo entradas para ver o cantor, número que seria possível abrir ainda mais 50 apresentações.

19:55 Paul revela que foi ele quem contratou o Dr. Conrad Murray a pedido de Michael Jackson. O CEO conta que queria um médico de Londres acompanhando o cantor, mas ele insistiu dizendo "Esta é a máquina e você tem que cuidar da máquina"
Ouça Michael Jackson falando, em gravação durante o julgamento, com a voz grogue
.Getty Images
Edward Chernoff, advogado de defesa
.AP 

.AP 
.AP
Reprodução
Imagens mostram a quantidade de remédios achadas na casa de Michael Jackson

Editora Globo
À esquerda, a apresentação montada pela Promotoria. À direita, Conrad Murray e o advogado da Promotoria,

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Randy e Janet Jackson

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Katherine e Joe Jackson chegam acompanhados dos filhos para o julgamento

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Joe Jackson, pai de Michael Jackson

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Katherine Jackson, mãe do rei do pop

26/09/2011

Júri é formado para julgamento do médico de Michael Jackson





LOS ANGELES (Reuters) - Um júri formado por 12 pessoas foi selecionado nesta terça-feira para o julgamento do ex-médico de Michael Jackson num processo em que um promotor comparou ao dos eventos de "flerte relâmpago".
O painel de sete homens e cinco mulheres inclui um homem que disse ter encontrado Jackson rapidamente quando trabalhava na Walt Disney Co nos anos 1980.
Nenhum afro-americano foi selecionado, embora Jackson fosse negro, assim como o Dr. Conrad Murray.
O juiz Michael Pastor limitou o tempo que os advogados podiam gastar fazendo perguntas aos possíveis jurados, o que levou o promotor David Walgren a criticar a pressa na seleção do júri que irá decidir se o médico Murray cometeu homicídio culposo ao administrar a dose de analgésicos que levou o cantor à morte, em 2009.
O procedimento de sexta-feira encerra semanas de triagem dos jurados. No começo do mês, 370 potenciais participantes responderam a um questionário de 30 páginas. Às 12h (hora de Los Angeles), 60 deles continuavam no tribunal para a etapa final de seleção, até que 12 foram escolhidos.
Os promotores dizem que Murray causou a morte do cantor de "Thriller" por administrar uma forte dose do sonífero propofol na mansão de Jackson, em Los Angeles, e não monitorar o paciente adequadamente.
Os advogados do médico devem alegar que Jackson administrou sozinho a dose letal, quando Murray estava fora do quarto.
Todos os jurados disseram estar familiarizados com o caso, e na sexta-feira alguns deles foram chamados a opinar sobre Jackson diante do plenário.
Uma mulher disse se lembrar dele desde que Michael, ainda menino, participava do conjunto Jackson 5, décadas atrás. Ed Chernoff, advogado de Murray, perguntou à mulher se ela considerava Jackson particularmente infantil quando adulto, e ela disse que não.
Chernoff também perguntou aos potenciais jurados se eles consideram que, por seu caráter infantilizado, Jackson seria menos capaz de tomar decisões razoáveis. Nenhum deles concordou com isso.
Essa pergunta pode ser crucial para a defesa na sua estratégia de alegar que Jackson teve responsabilidade na própria morte.
Já Walgren apresentou aos jurados a analogia com um motorista que, estando bêbado e ouvindo música, atropelasse um pedestre desatento. Aparentemente, a estratégia do promotor é mostrar que a eventual negligência de Jackson não exime Murray de culpa.
As respostas dos jurados a essa analogia variaram. Alguns deles disseram que o motorista era ao menos parcialmente responsável pelo atropelamento.
Murray pode ser condenado a até quatro anos de prisão.
Fonte: Thomson Reuters 2011