Em sua primeira noite na prisão após ser levado em custódia na segunda-feira (7), o médico Conrad Murray foi vigiado pela polícia para evitar que ele se suicidasse. A informação é do Daily Mail.
O cardiologista de 58 anos foi condenado por homicídio culposo (não intencional) do cantor Michael Jackson, nesta segunda-feira (7), em Los Angeles. A sentença final, aguardada para o dia 29 de novembro, pode determinar a prisão por até 4 anos e a perda da licença médica de Murray.
Documentário
O site TMZ divulgou nesta terça (8) um trecho de um documentário sobre o relacionamento de Conrad Murray com o Rei do Pop. Em "Michael Jackson and the Doctor: A Fatal Friendship", o médico afirma que o cantor precisava mudar seus hábitos de higiene e que não cuidava das unhas das mãos e dos pés.
Julgamento
Murray ouviu o veredicto com a expressão imóvel, saiu algemado do tribunal e foi levado em custódia, sem direito a fiança. Durante todo o julgamento, que durou seis semanas, a acusação sustentou que o cardiologista foi irresponsável no tratamento de Jackson, usando métodos "bizarros", como a aplicação sistemática do anestésico propofol fora de um ambiente hospitalar, na casa do cantor.
Jackson sofria de insônia crônica, e precisava do auxílio de calmantes para dormir. O resultado da necropsia do cantor, que morreu em 25 de junho de 2009, apontou como causa da morte uma overdose provocada pela mistura de lorazepan e propofol.
A defesa afirmava que Michael provocou a própria morte, ao aproveitar a ausência temporária do médico para tomar uma dose extra de medicação e anestésicos.
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