13/01/2011

Conrad Murray admitiu administrar o anestésico ao cantor durante 2 Meses antes de sua Morte.


Depois de uma audiência preliminar sobre a causa da morte do cantor de "Thriller", na polícia de Los Angeles, segunda-feira (10), o detetive Orlando Martinez disse em entrevista que o médico pessoal do cantor, Dr. Conrad Murray, admitiu ter dado ao cantor o poderoso anestésico, durante dois meses antes de sua morte.

Michael foi encontrado morto por intoxicação aguda por Propofol em sua casa, em Los Angeles, em 25 de junho de 2009, quando estava sob os cuidados do Dr. Murray, que não se declarou culpado por homicídio involuntário.

O médico disse à polícia que estava preocupado que o cantor de
'Thriller' tivesse ficado viciado no forte anestésico, que não costuma
ser utilizado fora dos hospitais, e começou a afastar o Propofol do
paciente duas noites antes.

De acordo com a entrevista da polícia com o Dr. Murray, no dia da morte de Michael, ele tinha administrado 25 miligramas do anestésico por volta das 10:40, metade da dose usual. Segundo o médico, o remédio tinha sido diminuido pois o cantor se queixou de não conseguir dormir por causa dos ensaios para seu retorno com 50 shows agendados.

Orlando Murray teria dito: "O Sr. Jackson disse que teria que cancelar os ensaios e os shows, se ele não conseguisse dormir."

Dr. Murray disse que depois de dar a dose de Propofol, só deixou Michael sozinho por dois minutos antes de retornar e perceber que ele não estava respirando. No entanto, a acusação e os serviços de emergência dizem ele não chamou os paramédicos até 12:21.

No início a audiência de ontem, o farmacêutico Tim Lopez, proprietário da Applied Pharmacy Services em Las Vegas, onde Murray tem uma clínica, disse ter fornecido ao médico 255 frascos do analgésico durante os três meses antes da morte do cantor.

As quatro levas do remédio foram adquiridas entre 06 de abril e 10 de junho de 2009, e a maioria dos medicamentos enviados para a casa da namorada de Murray, em Los Angeles.

Um dos pontos-chave da promotoria é convencer o juiz é que o médico estava "distraído" quando, na verdade, ele deveria ter sempre acompanhado o cantor. Mas, a defesa afirma que ele enviou e-mails e ligou após a administração da droga.

No começo da audiência, a garçonete Sade Anding garantiu que estava ao telefone com o médico às 11:57, quando ele percebeu que algo estava errado. Ela disse: "Eu não o ouvi mais, somente um barulho como se o aparelho estivesse no bolso. Escutei uma tosse e murmúrio de vozes".

A audiência, que continuou tarde de terça-feira, procura ver se há provas suficientes para o Dr. Murray enfrentar um julgamento por homicídio involuntário.

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