01/01/2011

Discovery cancela programa sobre autópsia de Michael Jackson


Discovery cancela programa sobre autópsia de Michael Jackson

Canal anunciou que não vai encenar procedimento em documentário.
Programa estava previsto para ser exibido no dia 14 de janeiro, na Europa.

Da Reuters
Michael Jackson durante apresentação ao lado dos irmãos no Dodger Stadium, em Los Angeles, em 3 de dezembro de 1984                                                                                                              Michael Jackson durante apresentação em 1984
(Foto: AP)
O canal de TV Discovery anunciou nesta sexta-feira (31) ter cancelado os planos de encenar num documentário a autópsia do corpo do popstar Michael Jackson.
Como motivos, o canal citou os depoimentos judiciais sobre a morte do cantor que começam na semana que vem e a preocupação dos responsáveis pelo espólio.
O programa "Michael Jackson's Autopsy: What Really Killed Michael Jackson" estava programado para ir ao ar em países do oeste da Europa e na Grã-Bretanha em 13 de janeiro.
'Dado o início dos procedimentos legais na semana que vem e o pedido vindo do espólio de Michael Jackson, a exibição do documentário médico relacionado à autópsia oficial de Michael Jackson foi adiado indefinidamente', disse num comunicado a Discovery Networks International.
O cantor de "Thriller" morreu de uma overdose de droga receitada no dia 25 de junho de 2009, aos 50 anos, semanas antes de voltar ao palcos.
A autópsia em Los Angeles mostrou que o popstar morreu de uma overdose do poderoso propofol, que ele usava para ajudá-lo a dormir.
O documentário do Discovery, que ainda não estava programado para ir ao ar nos Estados Unidos, não era oficial, era um relato fictício de como deveria ter sido a autópsia e dos seus resultados.
Fãs de Michael em todo mundo protestaram, num abaixo-assinado on-line lançado neste mês, e os responsáveis pelo espólio do cantor enviaram nesta semana uma carta para o Discovery chamando o programa de 'insensível' e 'de um mau gosto chocante.'
Uma propaganda impressa do documentário mostra um corpo coberto com um lençol. Uma das mãos, à mostra, vestia a conhecida luva do cantor.
O médico de Michael Jackson, Conrad Murray, admitiu ter dado propofol ao cantor, remédio que costuma ser usado em cirurgias. Murray foi indiciado pela morte de Michael. Ele se diz inocente.
A sessão de depoimentos, para avaliar se há evidências suficientes para o médico ir a julgamento, começa no dia 4, em Los Angeles.

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