31/10/2011

Médico de Michael Jackson não vai Depor em Julgamento.

Trabalho da defesa deve terminar nesta segunda, mas julgamento ainda não tem prazo para acabar, já que algumas testemunhas podem ser chamadas novamente a depor.

Conrad Murray não deve depor no julgamento armado contra ele, que é acusado de homicídio involuntário do músico Michael Jackson. O cardiologista quer contar a sua versão dos fatos, mas o advogado-chefe de sua defesa teme que ele não resista à agressividade da promotoria, que lhe dirigiria um duro interrogatório. Suspeito de ter levado Jackson a uma overdose de propofol, medicamento usado para induzir o sono, Murray pode pegar até quatro anos de prisão.

A participação ativa dos advogados de Murray no julgamento, aliás, deve terminar nesta segunda-feira, com o depoimento da última testemunha de defesa, segundo o site americanoRadar Online. Até aqui, o quadro é bastante desfavorável para o médico, que foi acuado pela promotoria ao longo de quatro semanas de depoimentos pesados das testemunhas de acusação.

Diversas pessoas disseram que Murray tentou omitir informações sobre a administração de propofol a Jackson, e que demorou a chamar socorro para o cantor.

A defesa passou a ouvir suas testemunhas na última semana, e, embora alguns depoimentos possam servir como atenuantes - como o do especialista que alegou que Michael Jackson era viciado em analgésicos por usar botox -, de modo geral a imagem de Murray ainda está muito prejudicada.

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