Trabalho da defesa deve terminar nesta segunda, mas julgamento ainda não tem prazo para acabar, já que algumas testemunhas podem ser chamadas novamente a depor.

Conrad Murray não deve depor no julgamento armado contra ele, que é acusado de homicídio involuntário do músico Michael Jackson. O cardiologista quer contar a sua versão dos fatos, mas o advogado-chefe de sua defesa teme que ele não resista à agressividade da promotoria, que lhe dirigiria um duro interrogatório. Suspeito de ter levado Jackson a uma overdose de propofol, medicamento usado para induzir o sono, Murray pode pegar até quatro anos de prisão.
A participação ativa dos advogados de Murray no julgamento, aliás, deve terminar nesta segunda-feira, com o depoimento da última testemunha de defesa, segundo o site americanoRadar Online. Até aqui, o quadro é bastante desfavorável para o médico, que foi acuado pela promotoria ao longo de quatro semanas de depoimentos pesados das testemunhas de acusação.
Diversas pessoas disseram que Murray tentou omitir informações sobre a administração de propofol a Jackson, e que demorou a chamar socorro para o cantor.
A defesa passou a ouvir suas testemunhas na última semana, e, embora alguns depoimentos possam servir como atenuantes - como o do especialista que alegou que Michael Jackson era viciado em analgésicos por usar botox -, de modo geral a imagem de Murray ainda está muito prejudicada.
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