25/04/2011

Médico de Michael Jackson Muda Versão Sobre a Morte do Cantor.


O cardiologista acusado da morte de Michael Jackson, Conrad Murray,
mudou sua versão sobre os procedimentos que ele realizou pouco antes do
astro pop falecer. A explicação dada aos seus peritos, o anestesista
Paul White e o médico Joseph Haraszti, que testemunharam em seu nome no
caso, é diferente da que foi relatada à polícia em junho de 2009.

Os promotores acreditam que Murray falou com os
especialistas depois de uma audiência preliminar, em janeiro, sobre
suas declarações à polícia na época.


Ele teria dito aos peritos que
saiu do quarto onde Michael Jackson estava para fazer uma ligação e não
para tomar banho, como tinha dito inicialmente.


Procuradores querem usar trechos de This is it durante julgamento

Os peritos também sustentam que o médico alegou ter
experiência com o anestésico propofol, que levou o cantor à morte,
embora não tenha dito isso na conversa com os policiais e que Michael
Jackson teria ingerido o anestésico junto com um suco de frutas, sem
que ele visse. Os promotores acreditam, porém, que tudo não passa de
especulação.


Segundo um dos advogados do médico, J. Michael
Flanagan, o cliente mudou a história porque ele tinha esquecido de
alguns detalhes durante depoimento à polícia. Os vice-procuradores
distritais de Los Angeles, David Walgren e Deborah Brazil, porém,
pediram ao juiz que as novas declarações do acusado não sejam
consideradas.

Nesta terça-feira a procuradoria solicitou ao juiz
que imagens dos ensaios feitas dias antes da morte do cantor sejam
usadas como evidências no julgamento de Murray, segundo informações do
site TMZ.


O filme This is it seria usado para apoiar o
testemunho do diretor Kenny Ortega, que afirmou que Michael estava
"feliz e animado para o futuro". Se considerado, o depoimento irá
contradizer a teoria da defesa de que horas depois do último ensaio
Michael "fez um ato desesperado e tomou medidas desesperadas que
causaram a sua morte".



Murray será julgado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

O julgamento está marcado para o dia 9 de maio

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