21/04/2011

Médico de Michael Jackson muda versão sobre a morte do cantor

O cardiologista acusado da morte de Michael Jackson, Conrad Murray, mudou sua versão sobre os procedimentos que ele realizou pouco antes do astro pop falecer. A explicação dada aos seus peritos, o anestesista Paul White e o médico Joseph Haraszti, que testemunharam em seu nome no caso, é diferente da que foi relatada à polícia em junho de 2009. Os promotores acreditam que Murray falou com os especialistas depois de uma audiência preliminar, em janeiro, sobre suas declarações à polícia na época. Ele teria dito aos peritos que saiu do quarto onde Michael Jackson estava para fazer uma ligação e não para tomar banho, como tinha dito inicialmente. Procuradores querem usar trechos de This is it durante julgamento Os peritos também sustentam que o médico alegou ter experiência com o anestésico propofol, que levou o cantor à morte, embora não tenha dito isso na conversa com os policiais e que Michael Jackson teria ingerido o anestésico junto com um suco de frutas, sem que ele visse. Os promotores acreditam, porém, que tudo não passa de especulação. Segundo um dos advogados do médico, J. Michael Flanagan, o cliente mudou a história porque ele tinha esquecido de alguns detalhes durante depoimento à polícia. Os vice-procuradores distritais de Los Angeles, David Walgren e Deborah Brazil, porém, pediram ao juiz que as novas declarações do acusado não sejam consideradas. Nesta terça-feira a procuradoria solicitou ao juiz que imagens dos ensaios feitas dias antes da morte do cantor sejam usadas como evidências no julgamento de Murray, segundo informações do site TMZ. O filme This is it seria usado para apoiar o testemunho do diretor Kenny Ortega, que afirmou que Michael estava "feliz e animado para o futuro". Se considerado, o depoimento irá contradizer a teoria da defesa de que horas depois do último ensaio Michael "fez um ato desesperado e tomou medidas desesperadas que causaram a sua morte". Murray será julgado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O julgamento está marcado para o dia 9 de maio.

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