
Imagem: A repercussão da morte da atriz Elizabeth Taylor começa a
contabilizar dividendos — uma vez que já foi anunciado o leilão, pela
novaiorquina Philips de Pury & Company, do famoso quadro feito, em
1963, pelo mestre da pop art Andy Warhol. Com data marcada para maio, e
com expectativas de venda superior a US$ 30 milhões, a obra foi criada
antes da reunião nas telas dos dois ícones, no longa O ocaso de uma
vida (1974). Dois dias depois da morte da atriz, morta em decorrência
de insuficiência cardíaca congestiva, houve um impasse quanto aos
serviços fúnebres.
Famoso pela ampla cobertura mundial da morte
de Michael Jackson, o site de fofocas TMZ deu como certo o
estabelecimento do corpo da atriz no mesmo local do tardio enterro do
astro pop Michael Jackson, no Forest Lawn Memorial (Glendale,
Califónia). A informação veio após muita indefinição na mídia, quanto à
cerimônia. O funeral da atriz veio sob a expectativa de muita
discrição. Vale lembrar que, em 2009, quando da morte do astro do pop,
Elizabeth Taylor manteve a promessa da distância do que considerou “um
circo”, no velório do amigo. O evento público afastou a diva que chegou
a afirmar não ter segurança quanto à possibilidade de ter “algo
coerente” a ser dito em ocasião como aquela. Muito abatida, a inglesa
compareceu, entre dezenas de outras celebridades.
Até a tarde de
ontem, havia a possibilidade de o Pierce Brothers Westwood Village
Memorial Park Cemetery (Los Angeles, Califórnia) abrigar a cerimônia
religiosa. Caso se confirmasse, ela ficaria junto aos restos mortais
dos pais: o negociante de arte Francis e a atriz de teatro Sara.
Nascidos em Kansas, ambos estavam na Inglaterra quando do nascimento da
atriz, que chegou à Califórnia com 6 anos de idade. O cemitério de Los
Angeles é famoso pelos mausoléus de Natalie Wood, Dean Martin, Roy
Orbinson e Truman Capote.
Havia a possibilidade também de o
funeral acontecer no vilarejo de Pontrhydyfen, na região de Port Talbot
(ao sul do País de Gales).
No passado, existiu desejo expresso de que tanto ela quanto o ex-marido (por duas vezes) Richard Burton fossem enterrados no local. A família do ator, morto em 1984, não se opôs à ideia de abrigar o corpo de Liz Taylor, mas, na realidade, depois da separação, Burton teve funeral realizado na Suíça.
Uma onda negativa ameaçou a cerimônia de enterro: integrantes da Igreja Batista Westborro ameaçavam protestar, com piquete de “não lésbicas”, num contraponto à sabida simpatia da atriz por um mundo livre de preconceitos. Popular entre atores gays como Rock Hudson e Montgomery Clift, Liz foi das pioneiras no apoio financeiro ao desenvolvimento de pesquisas relacionadas a Aids e estabeleceu uma fundação.
A entidade deverá receber bons montantes, a partir de iniciativa da equipe do bar preferido por Liz em West Hollywood: The Abbey. Numa mobilização, houve a construção improvisada de memorial, com sala VIP, além da venda ocasional da bebida Blue Velvet Martini, que terá renda revertida para a causa de estímulo às pesquisas da doença.
Num concerto em Pittsburg (EUA), o cantor Elton John prestou tributo à atriz que, antes de ter diagnosticado problemas cardíacos, enfrentou diversas operações no quadril e um tumor benigno no cérebro, extraído em 1997. “Perdi uma amiga, hoje, e vocês perderam uma heroína”, disse o cantor.
Desespero de Zsa Zsa
» “Eu sou a próxima”, disse Zsa Zsa Gabor depois de saber da morte de Elizabeth Taylor. A estrela de 94 anos teve de ser levada às pressas com pressão alta para o hospital. “Ela recebeu a morte de Elizabeth Taylor muito mal”, explicou o porta-voz, John Blanchette. Zsa Zsa e Elizabeth Taylor eram amigas e vizinhas no luxuoso bairro de Bel Air. Antes de ir ao hospital fez o comentário: “As celebridades sempre morrem em três, a Jane Russell já foi, agora foi a Elizabeth, a próxima sou eu.”
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