25/03/2011

Retrato de Elizabeth Taylor Pintado por Andy Warhol Vai a Leilão em Maio.

Retrato de Elizabeth Taylor pintado por Andy Wahrol.
Imagem:
A repercussão da morte da atriz Elizabeth Taylor começa a
contabilizar dividendos — uma vez que já foi anunciado o leilão, pela
novaiorquina Philips de Pury & Company, do famoso quadro feito, em
1963, pelo mestre da pop art Andy Warhol. Com data marcada para maio, e
com expectativas de venda superior a US$ 30 milhões, a obra foi criada
antes da reunião nas telas dos dois ícones, no longa O ocaso de uma
vida (1974). Dois dias depois da morte da atriz, morta em decorrência
de insuficiência cardíaca congestiva, houve um impasse quanto aos
serviços fúnebres
.


Famoso pela ampla cobertura mundial da morte
de Michael Jackson, o site de fofocas TMZ deu como certo o
estabelecimento do corpo da atriz no mesmo local do tardio enterro do
astro pop Michael Jackson, no Forest Lawn Memorial (Glendale,
Califónia). A informação veio após muita indefinição na mídia, quanto à
cerimônia. O funeral da atriz veio sob a expectativa de muita
discrição. Vale lembrar que, em 2009, quando da morte do astro do pop,
Elizabeth Taylor manteve a promessa da distância do que considerou “um
circo”, no velório do amigo. O evento público afastou a diva que chegou
a afirmar não ter segurança quanto à possibilidade de ter “algo
coerente” a ser dito em ocasião como aquela. Muito abatida, a inglesa
compareceu, entre dezenas de outras celebridades.
Até a tarde de
ontem, havia a possibilidade de o Pierce Brothers Westwood Village
Memorial Park Cemetery (Los Angeles, Califórnia) abrigar a cerimônia
religiosa. Caso se confirmasse, ela ficaria junto aos restos mortais
dos pais: o negociante de arte Francis e a atriz de teatro Sara.
Nascidos em Kansas, ambos estavam na Inglaterra quando do nascimento da
atriz, que chegou à Califórnia com 6 anos de idade. O cemitério de Los
Angeles é famoso pelos mausoléus de Natalie Wood, Dean Martin, Roy
Orbinson e Truman Capote.
Havia a possibilidade também de o
funeral acontecer no vilarejo de Pontrhydyfen, na região de Port Talbot
(ao sul do País de Gales).


No passado, existiu desejo expresso de que tanto ela quanto o ex-marido (por duas vezes) Richard Burton fossem enterrados no local. A família do ator, morto em 1984, não se opôs à ideia de abrigar o corpo de Liz Taylor, mas, na realidade, depois da separação, Burton teve funeral realizado na Suíça.

Uma onda negativa ameaçou a cerimônia de enterro: integrantes da Igreja Batista Westborro ameaçavam protestar, com piquete de “não lésbicas”, num contraponto à sabida simpatia da atriz por um mundo livre de preconceitos. Popular entre atores gays como Rock Hudson e Montgomery Clift, Liz foi das pioneiras no apoio financeiro ao desenvolvimento de pesquisas relacionadas a Aids e estabeleceu uma fundação.

A entidade deverá receber bons montantes, a partir de iniciativa da equipe do bar preferido por Liz em West Hollywood: The Abbey. Numa mobilização, houve a construção improvisada de memorial, com sala VIP, além da venda ocasional da bebida Blue Velvet Martini, que terá renda revertida para a causa de estímulo às pesquisas da doença.

Num concerto em Pittsburg (EUA), o cantor Elton John prestou tributo à atriz que, antes de ter diagnosticado problemas cardíacos, enfrentou diversas operações no quadril e um tumor benigno no cérebro, extraído em 1997. “Perdi uma amiga, hoje, e vocês perderam uma heroína”, disse o cantor.

Desespero de Zsa Zsa

» “Eu sou a próxima”, disse Zsa Zsa Gabor depois de saber da morte de Elizabeth Taylor. A estrela de 94 anos teve de ser levada às pressas com pressão alta para o hospital. “Ela recebeu a morte de Elizabeth Taylor muito mal”, explicou o porta-voz, John Blanchette. Zsa Zsa e Elizabeth Taylor eram amigas e vizinhas no luxuoso bairro de Bel Air. Antes de ir ao hospital fez o comentário: “As celebridades sempre morrem em três, a Jane Russell já foi, agora foi a Elizabeth, a próxima sou eu.”

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