O Fundo de Michael Jackson vai processar a companhia de seguros britânica Lloyd's of London por esta se recusar a pagar a acção que cobria os concertos que o cantor devia ter realizado em Londres, um mês antes da sua morte.
De acordo com o site norte-americano TMZ, o primeiro a avançar com a notícia da morte do cantor, em Junho de 2009, os representantes legais do “rei da pop” recorreram aos tribunais para reclamar os cerca de 12 milhões de euros que a Lloyd's of London se comprometeu a pagar caso as actuações da tournée “This Is It” não se realizassem.
No início deste ano, a seguradora londrina solicitou a um tribunal norte-americano que anulasse judicialmente a apólice que cobria os concertos da estrela, por considerar que o contrato se referia ao cancelamento por “perdas originadas por um acidente”.
A Lloyd's of London explicou que, no seu entendimento, o seguro não abarca a possibilidade de “homicídio”.Os concertos deviam ter acontecido em Julho de 2009. A empresa britânica alega que na altura de assinar a apólice, o cantor mentiu sobre o seu historial médico e dependências.
O médico de Michael Jackson, Conrad Murray, foi acusado de homicídio involuntário pela morte do artista, estando o início do julgamento marcado para Setembro. Conrad Murray sempre reconheceu ter administrado propofol, um poderoso anestésico, ao rei da pop, Michael Jackson.
Algumas horas antes da sua morte, mas alegou que o fez devido à forte insistência do artista, que recorria ao medicamento como soporífero.Michael Jackson morreu a 25 de Junho de 2009, aos 50 anos, em Los Angeles, depois de uma overdose de medicamentos e de uma intoxicação provocada pelo anestesiante propofol.
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